quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Museus gratuitos no primeiro domingo de cada mês


A cultura não tem preço, mas neste caso é gratuita! 
No primeiro domingo de cada mês vários palácios, museus e mosteiros, espalhados pelo país, têm entrada gratuita para todas as idades. O preço já não é desculpa para adiar aquela exposição que queria tanto ver, ou revisitar um museu de que gosta muito. 



Os museus abrangidos são:

Alcobaça
Mosteiro de Alcobaça

Batalha
Mosteiro da Batalha

Cascais
Casa das histórias Paula Rego (Todos os domingos)

Coimbra
Museu Nacional Machado de Castro

Lisboa
Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves
Mosteiro dos Jerónimos
Museu Calouste Gulbenkian (Todos os domingos)
Museu da Eletricidade (Todos os domingos)
Museu da Marioneta (Todos os domingos)
Museu da Música
Museu de Arte Popular
Museu do Chiado – Museu Nacional de arte contemporânea
Museu Nacional da Arqueologia
Museu Nacional de Arte Antiga
Museu Nacional de Etnologia
Museu Nacional do Azulejo
Museu Nacional do Teatro
Museu Nacional do Traje
Museu Nacional dos Coches
Palácio Nacional da Ajuda
Panteão Nacional
Torre de Belém

Mafra
Palácio Nacional de Mafra

Porto
Museu de Serralves (Todos os domingos)
Museu Nacional Soares dos Reis

Tomar
Convento de Cristo

Viseu
Museu Grão Vasco



Bons Domingos!


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

12 Destinos para descobrir em 2015




1.Cartagena das Indias, Colômbia

A Colômbia é um país cheio de ritmos e cores, com uma diversidade arrebatadora. Cartagena é a cidade mais turística do país, e talvez por isso a mais bem preservada. A antiga cidade muralhada, fundada pelos espanhois há 500 anos é das mais bonitas que já vi, com as típicas casinhas coloniais coloridas e pitorescas varandas de madeira das quais pendem longas heras e tornam-nas dignas de postais. A ruelas labirínticas recheadas de lojas de arte, restaurantes de fusão e boutique hotéis fazem-nos querer prolongar a visita à cidade indefinidamente e perdermo-nos na sua magia. Situada junto ao mar das caraíbas, tem ilhas a poucas horas de distância que merecem a visita, principalmente para quem gosta de complementar a viagem com uns dias de praia.


                          

2.Praga, República Checa

Praga tem um charme e romantismo inconfundíveis e invejáveis. É muito difícil selecionar cidades europeias, todas competem a um nível muito elevado: como é que podemos escolher Roma em vez de Paris, ou Amesterdão em vez de Barcelona? Depende  muito da experiência de cada um na referida cidade e do gosto pessoal. Praga, para mim, ocupa um lugar muito elevado na minha lista de cidades preferidas. Respira-se história ao virar de cada esquina, mas ao mesmo tempo a cidade é jovem e vibrante, cheia de universitários que fazem a sua famosa vida noturna. É uma cidade segura e barata quando comparada com outras capitais ocidentais, cheia de cultura e com boa gastronomia, ou seja, uma opção fantástica para 2015, não acham? 




3.Sri lanka

É um país para todos os gostos: as pequenas praias paradisíacas são uma constante ao longo da costa sul, dando lugar a praias com areal interminável e mar mais revolto na costa oeste, a cultura milenar bem visível nos templos e ruínas no centro do país e paisagens de cortar a respiração entre os socalcos de chá e as dezenas de cascatas que as enfeitam. Desengane-se quem tem a ideia de que por terem estado em guerra civil durante dezenas de anos os locais são desconfiados e o pais é perigoso. É o completo oposto: tanto cingaleses como tamil são cordiais e educados e genuinamente hospitaleiros. O Sri Lanka é um daqueles países que não se deve adiar muito uma visita, antes que a alma do pais seja destruída pelo turismo.




4.Mont Blanc, França

É ponto mais alto da Europa, com cerca de 4800 metros e só isso, já o torna uma atração digna de visita. Contudo, não é um destino só para alpinistas ou aventureiros. A região é também propícia a férias em família: no inverno tem estâncias de ski com fama mundial e no verão os prados verdes cobertos de flores convidam a passeios. As pitorescas cidades no topo das colinas de Chamonix, famosa estância de ski, ou St .Gervais são locais ideais para estabelecer como base para explorar a região. Uma viagem a Mont Blanc não fica completa se não embarcar no elétrico que parte de St. Gervais para Nid D'Aigle, uma viagem de cerca de 70 minutos que oferece paisagens cénicas.


  

5.Puerto Viejo, Costa Rica

Apesar de ter apenas ¼ do tamanho de Portugal, a Costa Rica aloja 5% da biodiversidade mundial. As suas florestas e praias são autênticos santuários de vida selvagem, mas como se isso não bastasse, o país está pejado de parques nacionais. Embora a costa do pacífico seja a mais divulgada, principalmente pelas ondas que atraem milhares de surfistas anualmente, a costa das Caraíbas é, para mim, a mais bonita. O pequeno povoado de Puerto Viejo consiste numa curta rua, cujos habitantes provêm de todo o mundo, e encontraram nesta estreita faixa de costa o paraíso que buscavam. A gastronomia internacional, os preços baixos e as praias de sonho que partilhamos com macacos, serpentes e preguiças fizeram-me ficar nesta vila uma semana, em vez dos originais 3 dias programados. 




6.Sicilia, Itália

A ilha da máfia que tanta gente ainda receia é um dos lugares mais genuínos na europa. As pessoas, ao contrario do que se possa pensar, são das mais afáveis e hospitaleiras que já conheci, as cidades são charmosas e a comida só é batida em qualidade pela região da toscana. Palermo, a sua capital é um must para os sentidos com a sua arquitetura e os mercados de rua. Alugar um carro e percorrer a ilha é uma experiência inesquecível, principalmente se evitar os meses de Julho e Agosto, de maior afluência turística. As cidades à beira mar de Taormina e Siracusa têm um charme cativante, e o vulcão etna, ainda ativo é um grande atrativo aos mais aventureiros.




7.Patagónia, Argentina e Chile

Perguntam-me muitas vezes: de todos os sítios onde já estiveste, quais é aquele que mais te marcou? Como devem calcular, é das respostas mais difíceis de dar. Porque já estive em sítios tão maravilhosos e que me dizem tanto que não me parece correto escolher só um. Mas quando me fazem a questão há uma imagem que me salta sempre para a frente dos olhos: a Patagónia. A região fica no estremo sul do continente americano e a pontinha, a cidade de Ushuaia, é a que fica mais perto da Antártida. A Patagónia é um local onde nos encontramos em perfeita comunhão com a natureza, e onde sentimos de forma esmagadora a sua grandiosidade. As torres del Paine, montanhas de extrema beleza, ou os glaciares do tamanho da cidade de Buenos Aires, são imagens que ficam gravadas a ferros na nossa memória e que nos fazem sentir sempre aquilo que sentimos quando as vimos pela primeira vez.




8.São Tomé e Principe

“Quando Deus criou São Tomé estava a pensar no paraíso” disse-me uma vez o Junior, um jovem São Tomense, apaixonado pelo seu país. E lembro-me de pensar que eu não teria feito melhor descrição. É um paraíso esquecido onde se fala português. São Tomé é daqueles destinos que me custa muito divulgar, que preferia que permanecesse no segredo dos deuses de tão mágico que é o lugar. Choca pela pobreza em que vive a população, pela falta de monumentos e cultura, mas compensa pela floresta virgem, impenetrável e misteriosa, pelas praias de sonho desertas, com  a exceção pontual de alguns locais que fazem pesca submarina e pela alegria de um povo que com tão pouco é tão feliz.




9.Berlim, Alemanha

Quando pensamos nas capitais europeias, não é o primeiro destino que nos vem à cabeça, mas a capital da Alemanha tem muito para oferecer. Apesar da sua história, Berlim tornou-se a capital cool da europa, cheia de bairros alternativos que competem pelo titulo do mais famoso do momento. A liberdade artística e sexual é já uma característica da cidade e que atrai jovens de todo o mundo, que dão a Berlim um ambiente muito próprio.  Mas não é só de cafés e artistas que se faz a cidade: enquanto na maioria das cidades da europa a história contada remonta a milhares, ou centenas de anos, em Berlim tropeçamos em história muito recente, história com pouco mais de meio século, mas que nos relembra, constantemente, das atrocidade cometidas, talvez para que não as deixemos acontecer novamente, ou talvez para que nunca as esqueçamos.




10.Costa Vicentina, Portugal


Das muitas maravilhas portuguesas, a costa do Alentejo é a que mais me atrai. Foi, durante décadas esquecida, em detrimento do vizinho de águas mais quentes, o Algarve. Muitos portugueses que já foram incontáveis vezes ao Sul, nunca experimentaram as ondas da Arrifana, nem a gastronomia alentejana na vila muralhada de Odeceixe. Se a Zambujeira do Mar entrou já na rota turística, principalmente desde que o festival Sudoeste chamou a atenção dos jovens, ainda existem pequenas aldeias esquecidas por descobrir por toda a região. Percorrer as estradas retas que se perdem no horizonte, tendo como única companhia o cheiro das Oliveiras e ocasionais carrinhas “pão-de-forma” que tornam a viagem colorida, é uma experiência única e demasiado perto para não ser feita.





11.Santorini, Grécia

É impossível pensar em Santorini e não sorrir. Nos preparativos da viagem estava apreensiva, com baixas expectativas, mas a ilha revelou uma beleza extrema que depressa me conquistou. A parte central da ilha foi engolida pelo mar, há muitos anos atrás, sequela de uma erupção vulcânica particularmente violenta. A paisagem que deixou, no entanto, é tranquila, de uma mar tão azul como as cúpulas das igrejas, que se confunde com a linha do horizonte. A dezenas, ou talvez centenas (nunca fui boa com distâncias) de metros do mar, localizam-se as pitorescas cidades que caracterizam Santorini, destacando-se Oia, cartão postal da ilha e da Grécia, famosa pelos por-do-sol memoráveis. Pernoitar num hotel inserido na caldeira do vulcão é uma experiência que aconselho vivamente, é como comprar um bilhete na primeira fila para um espetáculo mais merecedor do que muitos concertos.




12.Banguecoque, Tailândia

Disse-me uma vez um Tailandês, que na sua língua, Tailândia significa terra de gente livre. Não sei se é verdade ou não, mas talvez seja por isso que os sorrisos sejam dados gratuitamente e de forma tão abundante. Para mim Tailândia significa terra dos sorrisos, das pessoas humildes e acolhedoras, que nos fazem sentir em casa numa terra tão longínqua.
Banguecoque, a capital, é um misto dos tais sorrisos e de cheiros, de boa comida e de um vibrar de gente, de palácios brilhantes, templos dourados e das viagens alucinantes de tuk tuk. Banguecoque fervilha de vida, com os movimentados mercados durante o dia e a diversão pouco ortodoxa noturna. É um destino que não deixa ninguém indiferente. 


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Viajar entre as ilhas gregas


Viajar na Grécia é fácil e agradável. Para além de velhos e novos falarem inglês, é um país amigo dos turistas. A hospitalidade e simpatia dos gregos foi uma das melhores surpresas da viagem. Apesar das facilidades há sempre várias questões que se colocam ao programar uma viagem de forma independente à Grécia. Respondo aqui às principais dúvidas que me surgiram para viajar entre as ilhas.

Pelo ar ou por mar?

Foi uma das primeiras questões que colocamos ao planear a viagem. Os voos têm a vantagem de serem mais rápidos, por isso são bastante úteis para quem viaja com pouco tempo, ou sofre de enjoos em viagens de barco. As ilhas maiores ou com mais turismo têm aeroporto, no entanto para chegar às restantes (a maioria) é necessário transporte marítimo.  
Outro fator a ter em conta são os preços. Li que é possível comprar voos quase ao preço dos ferries, mas, apesar da  minha pesquisa antecipada e persistência, os voos mantiveram preços 2 a 3 vezes superiores aos do ferry. Os ferries são mais baratos, mas também podem demorar diversas horas, dependendo do tipo de barco e do trajeto.
Com tempo, aconselho a viagem de ferry, a vista das inúmeras ilhas e o azul perfeito daquele mar fazem valer as horas de viagem. As companhias aéreas que operam estas rotas são a Aegean e a Olympic Air.



Portos em Atenas

Atenas tem 3 portos que servem de ponto de partida para as ilhas. Os principais, e que dão acesso à maioria das ilhas são Piraeus e Rafina. Piraeus é o maior e com mais rotas diárias. É o mais perto do centro de Atenas, mas situa-se a 60-70min de carro do aeroporto internacional. Rafina fica apenas a 20min do aeroporto, mas a 90min da capital.


Que tipo de barco escolher?

Existem várias companhias que efetuam os mesmos trajetos, como a Hellenic Seaways e a Blue Star Ferries com 2 tipos de barcos: os rápidos e os lentos. Os de alta velocidade, têm menor capacidade de transporte, são mais caros e para quem enjoa, os menos indicados, principalmente se o mar estiver agitado. Os lentos são mais confortáveis e baratos, mas a viagem pode demorar 2 vezes mais do que o rápido. Mais uma vez, para quem tem tempo aconselho o lento. Tem vários pisos e deques exteriores para apreciar as vistas, salas confortáveis com televisão e inúmeros bares para fazer refeições. Contam também com cabines privadas com casa de banho, e salas em primeira classe  por mais alguns euros.


Comprar a viagem de ferry com antecedência ou na hora?

Nos meses de Julho e Agosto é aconselhável comprar o bilhete com antecedência, principalmente as rotas mais procuradas, como Mykonos e Santorini. Nos restantes meses a probabilidade de o barco estar cheio é pequena. No entanto, convém ter em atenção (nós infelizmente não tivemos) que mesmo em meses de menos afluência turística como Junho ou Setembro, aos fins de semana os gregos viajam para as ilhas. Nós apanhamos um feriado religioso que permitia fazer fim de semana prolongado e quase não conseguimos chegar a Mykonos.

Sites para comprar os bilhetes de ferrie online: www.directferries.pt, www.greekferries.gr, www.ferries.gr.